Curtas de Estância Velha

ABANDONO
A bicharada está solta! Tenho recebido inúmeras reclamações de moradores quanto a grande quantidade de animais abandonados na cidade. No topo da lista estão os cachorros e, em seguida, vêm os gatos. Eu imagino o quanto deve ser ruim para os moradores, ter na porta de casa um bichinho que não é seu. E pior, ter um animal doente, com pulga e carrapato. Ou pior ainda, um cão que seja feroz e avança nas pessoas que transitam nas proximidades. Mas infelizmente é assim que as coisas acontecem. Porém, o animal não a menor “culpa” de estar naquela situação. Obviamente, que, quando se sente abandonado, vai em busca de uma nova morada.

MÁ FÉ
O problema todo é a falta de responsabilidade, a falta de caráter e a má fé dessas pessoas que maltratam os animais. Aqueles que abandonam os bichos deveriam sentir ou passar o mesmo que eles passam. Não tenho nenhuma disposição para cuidar de animais. Sinceramente não tenho apego a eles, mas também não os maltrato. E outra: ninguém precisa ter atestado de “amigo bicho” para defendê-los. Nesta situação basta ser humano e ver o estado deplorável com que os animais ficam quando são abandonados. Eu abomino quem maltrata animais, assim como condeno quem abusa de uma criança.

SEM ATITUDE
Sobre o fato da quantidade de animais abandonados, fica a pergunta aos governantes, sobre quais atitudes podem tomar para amenizar ou solucionar esse problema? Lembro-me que em abril, o vereador Tomé Foscarini encaminhou um anteprojeto ao Executivo, que propunha criar um canil municipal, onde o município teria pouco prejuízo, quase nenhum. Bem na verdade, o erro está aí. O município não cria um canil com a simples desculpa de que o custo para mantê-lo é alto demais. Ou seja, dá prejuízo. Logo, a visão dos governantes está errada, pois tratam um problema da cidade como prejuízo. Então, leitor, aqueles que deveriam solucionar os problemas alegam que a solução dá prejuízo, sendo que, no fundo, quem paga a conta somos nós contribuintes.

VOLTANDO AO PROJETO
Voltando ao projeto proposto pelo vereador Tomé Foscarini, a ideia dele é atrelar ao canil municipal, parcerias com a comunidade e com faculdades para baratear a manutenção do local. Um exemplo, Foscarini sugeriu estabelecer uma parceria com alguma faculdade, onde os estudantes de veterinária fariam estudos sobre o que estão aprendendo. Unindo assim, o teórico com a prática.

AO BATENTE
Hoje à noite tem sessão. Podemos dizer que as duas últimas semanas foram nulas, no que se refere a produção. Foram votados um e outro projeto. Há explicações para pouca produção. Nas duas últimas semanas aconteceram sessões solenes após a sessão ordinária, por isso pouco foi feito. Hoje também teremos a volta do vereador Carlinhos Vira Mato, que nas duas últimas sessões esteve afastado, por problemas de saúde. A propósito alguém sentiu sua falta?

TRANCADOS
Na pauta da semana passada observei inúmeros ofícios do Gabinete do prefeito Waldir Dilkin, solicitando minutas de projetos. O que isso quer dizer? O Legislativo não está fazendo por completo seu trabalho. De quem é a falha? Alô Legislativo! Os projetos “trancam” no jurídico do Executivo, por falta de organização de vocês “aí de cima”. Com isso, projetos de interesse da comunidade demoram a sair, como foi o caso daquele que liberava o abono salarial às agentes de saúde.

RESPOSTAS
Vocês lembram quando questionei a falta de resposta dos pedidos de informações feitos pelos vereadores? Pois é, também observei que os mesmos são feitos regularmente, dentro do prazo. A questão agora é: porque as respostas não são lidas no plenário? O povo quer saber as respostas ou a Câmara não é mais a casa do povo?