Mais uma vez o Centro encheu de água e a av. Sete de Setembro ficou intransitável. Quando uma chuvinha de 20 minutos, que não poderia nem fazer “cosquinha”, toma tais proporções, é sinal de que devemos começar a nos preocupar com o caos da nossa rede pluvial. Não podemos mais aceitar que governantes continuem adiando melhorias deste quesito. Porque, senão, qualquer dia desses, vamos viver periodicamente nessa aguaceira sem tamanho. Por enquanto, está muito cômodo para o Poder Público empurrar o problema com a barriga, mas está na hora de alguém dar um basta nisso. A solução todos sabem: é arrancar o asfalto, tirar esses canos velhos e entupidos e colocar canos descentes que darão vazão suficiente à água.
ALAGAMENTOS II
Na primeira enxurrada que deu, no dia 13 de novembro, pela quantidade e tamanho dos estragos, creditamos a inundação como desastre ambiental, o que, de fato, pode ser considerado como tal. Mas essa chuvinha de verão que caiu na segunda-feira não pode ser tachada de desastre coisa nenhuma. Imagem leitores, o que será de nós neste verão, se toda vez que chover consideravelmente o Centro ficará debaixo d’água? Um parêntese: 1) eu sei que esse problema todo não poderá ser resolvido de uma hora para a outra; 2) eu sei que essa, nem as últimas administrações, têm “culpa no cartório”; 3) alguém precisa assumir a bronca para o bem da nossa cidade.
REJEITADO
Na segunda-feira à tarde, os vereadores se reuniram mais uma vez para sessão extraordinária. Neste dia, cinco projetos foram analisados e um deles foi derrubado pela maioria dos vereadores. O Executivo enviou um projeto que indicava multa de 30% (mais o valor da obra) àquelas famílias que não construíssem calçadas no prazo determinado. Os vereadores acharam descomunal a medida e rejeitaram o projeto. Desde o início do ano, a Secretaria de Planejamento está lutando para que as famílias construam passeio público em frente a suas casas e terrenos, para evitar que os pedestres transitem pela rua.
MEDIDAS
Sou favorável de que cobrem calçadas em frente de qualquer terreno, pela estética e principalmente pela segurança. Porém, baixar uma medida tão radical como essa, do tipo, “faça por bem ou por mal”, acho que não é por aí. O negócio é o seguinte: notifica-se duas, três vezes o contribuinte. Caso este não tome providências, a Prefeitura vai lá, faz a obra e depois desconta o custo no ITPU. É simples e sem choro.
DOAÇÕES
A empresa Hábil Assessoria Empresarial realizou a doação de 3.282 peças de roupa, 16 cestas básicas e 500 brinquedos entre novos e usados. Do total, 500 peças de roupa e 10 cestas básicas foram encaminhadas para a Liga Feminina de Combate ao Câncer, cerca de 50 brinquedos foram repassados ao Lar Municipal e o restante encaminhado à Secretaria de Assistência Social e ao gabinete da Primeira-Dama. A arrecadação foi feita durante uma gincana entre os funcionários.


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