segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Curtas 11/01

VOLTA
Salve, salve leitores. Estamos de volta para um 2010 que promete! É bom tirar férias, mas é melhor ainda voltar...

DECRETO
Festa rave e campeonato de som automotivo, em Estância Velha, não mais! É isso que ordena o decreto 003/10, assinado na sexta-feira, pelo prefeito em exercício Sérgio Schuh. A medida seguramente irá deixar os jovens indignados, a ponto de criar e dizer cobrar e lagartos contra a administração. Mas é evidente que Schuh receberá o apoio da maior parte da comunidade, que estava ficando de saco cheio com os transtornos causados por essas festas. Schuh tomou a decisão no momento certo. Ele aproveitou que a maioria da “gurizada” que curte essas festas está de férias, na praia, e, por isso, a “nova lei” não terá tanto impacto de momento. Depois, quando os jovens vierem chiar, o assunto já será dado como encerrado.

RACHA NA OPOSIÇÃO
Demorou, mas aconteceu o primeiro racha político. PSB e PT, que até então eram aliados, romperam a “coligação de oposição” que formavam na Câmara de Vereadores. O motivo é a quebra de um “acordo de cavalheiros” realizado entre os partidos durante a campanha. No início do ano, o presidente da Câmara, Tomé Foscarini (PT), demitiu a única funcionária CC (cargo de confiança) que o PSB tinha no Legislativo, Silsa Gomes. Ela é a esposa do presidente do PSB, Marco Gomes. No lugar de Silsa, Foscarini nomeou Fátima Eliana da Silva, que é esposa do ex-vereador e candidato a prefeito, Euclides Tisian (Gringo), do PT.

ALEGAÇÃO
O PSB alega que o combinado era de que o partido teria autonomia sobre quem indicar ao cargo. Porém, o atual presidente da Câmara, pediu que o PSB indicasse três nomes e que ele, Tomé Foscarini, iria escolher qual dos três ocuparia a vaga. Os membros do diretório socialista não aceitaram a imposição e decidiram romper a coligação e “ficar independentes”. Com esse racha, os vereadores de oposição perdem força na Câmara e dependendo de como for composta a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) a situação pode ficar ainda mais complicada para os oposicionistas. Quem ganha com isso é a administração Waldir Dilkin/Sérgio Schuh, que poderá se aproximar do PSB e traçar uma aliança para fortalecer o governo.

INTERESSES
No início de 2009, cheguei a comentar sobre essas alianças de interesses. São raras às vezes que alianças partidárias são sólidas do início ao fim. Por isso, penso que o político eleito teria que ter o poder de contratar quem ele quisesse, seja do partido ou não, e não pessoas impostas por partidos.

EDILSON
Tem um assunto que já está “velho”, mas que não posso deixar de comentar e, de certo modo, comemorar. Durante as férias recebi uma mensagem no celular, de número desconhecido, que dizia: “O Edilson vai ficar”. Não fiz questão de saber quem havia enviado o torpedo, mas fique contente com a notícia. No dia seguinte li na coluna assinada pelo Nando Santos, que o prefeito Waldir Dilkin havia confirmado a permanência de Edilson Roehrs à frente do Hospital Getúlio Vargas (HGV). Em dezembro, Edilson disse que a resposta, se ficaria ou não como diretor do HGV, seria dada somente no final de janeiro de 2010. Enquanto esse dia não chega, trabalhamos com a certeza de que ele fica no cargo.

AGRADECE
No início de janeiro recebi nota do diretor do hospital Edilson Roehrs, agradecendo ao doador da moto, que foi o prêmio principal da rifa organizada para angariar fundos para reformar o segundo piso do hospital. Diz a nota: “Gostaria de agradecer publicamente o senhor Penka, proprietário da empresa Penka Automóveis, pela doação da moto que resultou em R$ 30.500,00 (resultado da rifa realizada) e que, pela nobreza deste senhor, poderemos reformar mais de 50% dos quartos do segundo andar do hospital. Convido todos os empresários de Estância Velha a seguir o exemplo do sr. Penka e em breve teremos um hospital modelo. Penka! O meu muito obrigado de coração”.

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