BOMBA
A decisão do vice-prefeito Sérgio Schuh de vetar o projeto dos assessores surpreendeu “o mundo”. Ninguém, em nenhum momento, neste curto espaço de tempo, pensou que ele fosse ir contra o que estava pregando desde o início, ou seja, sancionar a criação dos cargos. Foi uma atitude corajosa, que atendeu os anseios da comunidade e provocou um choque no Legislativo. Veja bem, com isso não estou dizendo se Schuh fez certo ou errado. Na verdade, ele fez o que o povo queria que ele fizesse, mesmo não tendo nenhum argumento legal para isso. Essa decisão dá margem para a comunidade seguir engajada, protestando, e, quem sabe, isso possa influenciar na decisão dos vereadores, na hora de decidir se derrubam ou não o veto.
O QUE VOCÊ FARIA?
Na terça-feira o vice-prefeito me questionou, assim como ele questionou muitas pessoas que lhe perguntavam sobre sua decisão: “Se tu estivesse no meu lugar, o que faria?” Prontamente respondi que, como cidadão, vetaria o projeto, mas como prefeito sancionaria a lei. Explico. Sancionaria a lei justamente por não ter nenhum fundamento legal para vetar a proposta. E outra: essa bronca quem comprou foi o Legislativo e o Executivo é um mero coadjuvante nessa história. Por isso, quem teria que aguentar o “rojão”, em tese, seriam os vereadores. Sérgio Schuh poderia muito bem se basear na Lei, aprovar o projeto, e usar isso como argumento para defender sua decisão. Mas não! Ele foi contra a Lei, para defender o interesse púbico. Entenderam, porque considerei uma atitude de coragem a que ele tomou?
GUERRA
Além de um simples veto, Sérgio Schuh assinou, por tabela, a declaração de guerra entre Executivo e Legislativo. A relação entre os poderes, desde o início do mandato, não estava lá essas coisas. A partir de agora, com Tomé defendendo que Schuh havia prometido sancionar a lei, podemos esperar por tudo.
NAS GRAÇAS
Vocês perceberam leitores, que, em 20 dias como prefeito, Sérgio Schuh tomou duas decisões bombásticas? A primeira quando ele decretou o fim das festas rave e de som automotivo e agora vetando a proposta da Câmara. Em ambas as decisões defendeu a população. Na questão das raves, ele correu risco de arrumar encrencar dentro de casa, já que seu filho chegou a organizar festa rave em Estância. Enfim. Alguém tem dúvidas de que Sérgio Schuh caiu nas graças da comunidade?
VERDADE?
É verdade que tem vereador que já está instruindo seu futuro assessor desde o início da semana? Não! Eu só posso estar enxergando mal...
NOTAS ECONÔMICAS
- Após conserto, água da Corsan veio suja e fedorenta. População irá pedir ressarcimento de danos.
- Em 2010, Lefa entrega premiação aos vencedores do Campeonato Municipal de 2009.
- Santos não leva liminar na Justiça comum e, de quebra, é afastado por dois anos das competições da Lefa.
- Waldir Dilkin reassume como prefeito depois de passar 15 dias de férias e dois na Couromoda.
- A partir de agora, prefeito e vice devem discutir mudanças em secretárias.
- PSB espera que PSDB e PMDB chamem para conversar.
- PSB tem dois nomes para indicar para o primeiro escalão.
- Irineu Schuster, eterno presidente do Chimarrão, tomou posse na noite de ontem.

4 comentários:
Gostaria primeiramente dar as boas vindas ao Sr. Isaias depois de suas ferias, porem discordo de sua opniao sobre o Veto do projeto, pois, existe dispositivo legal sim para que o Mandatario faça o veto do projeto do legislativo, pois, a lei diz que existem duas maneiras de se vetar: 1° é ser inconstitucional comforme palavras do Vice "vicio na origem" isso não ocorreu, ou a 2° opção o projeto contrario à opnião publica, poderá sim vetar este ou qualquer que seja.
Porem isaias o que me chama atenção, como vc eu tbem participo ativamente as sessões da camara, e la existem alguns vereadores que quando o executivo envia projeto que vá trazer o beneficios para a comunidade resalto novamente para a comunidade, existe alguns vereadores que quer ate CONSULTA POPULAR, vc veja e este projeto foi apresentado via decreto legislativo encaminhado a votação juntamente com um projeto do Executivo rapido rasteiro e na surdina.
Poderiam fazer um substitutivos ou emendas, ou seja, propostas alternativas para ter uma demostração de concenso, ao projeto original, para que cada Bancada tenha seu Assessor ai seria justo para comunidade, ou excluir este projeto seria uma ideia boa tbem kkkk.
Abraços Isaias.
MEU POVO, MEU ABISMO. (Ferreira Gullar)
Meu povo é meu abismo.
Nele me perco:
A sua tanta dor me deixa
Surdo e cego.
Meu povo é meu castigo
Meu flagelo:
Seu desamparo,
Meu erro.
Meu povo é meu destino
Meu futuro:
Se ele não vira em mim
Veneno ou canto –
Apenas morro.
________
Este poema de Ferreira Gullar, mostra uma visao do povo brasileiro. Mas este povo também reage. A atitude do prefeito-em-exercício, mostra que só há uma maneira de frear o impeto dilapidador do patrimônio publico de muitos politicos e, mesmo, não políticos: a vigilância, a indignaçâo, a mobilizaçâo.
Sr. Isaias
Acho q vc tenta desde o inicio deste mandato, criar clima entre executivo e legislativo,não tem guerra, não tem insulto,tem sim algumas pessoas que pensam que nem tu, e saem pelas ruas falando o que lem nesta coluna, eu que assisto todas as sessoes da camara sei que só em 2009, o prefeito valdir criou mais de 20 cargos na prefeitura e todos aprovados pelos vereadores,vc falou alguma coisa disso, hoje a prefeitura tem mais de 70 cargos de confiança(Assessores) do prefeito.vc falou disso. Marcos dizendo ai que se criaria um assessor por bancada, seria o correto, pra vc sim Marcos seu partido só tem um vereador, não mudaria nada pro PSDB.Sou a favor da criação do cargo de assessor porque conheço a realidade. Se o prefeito pode ter 75 assessores nomeados de sua confiança porque o vereador não pode ter apenas um.
Grato
Jose dos Santos
União
Estancia Velha
Esta eu preciso responder.
Sr. Jose dos Santos, assim como o senhor, também assisto todas as sessões. Não tento criar clima, se o senhor acompanha as sessões realmente, sabe que o “clima” quem faz são os próprios vereadores. Mas enfim, respeito sua opinião.
Uma coisa que chama a atenção, sr. Jose dos Santos, é que assim como o senhor, como disse anteriormente, assisto todas as sessões. O engraçado é que da meia dúzia de pessoas que frequenta as sessões, o senhor é o único que eu não conheço. Uma pena. Quem sabe, na próxima sessão, o senhor venha ao meu encontro, para podermos debater, trocar ideias, pessoalmente. Acho importante esse contato direto com o leitor.
Quanto aos CCs do Executivo, foram “n” as vezes que solicitei a lista, tanto para a Câmara, quanto para a Prefeitura. Porém, como há (havia) protecionismo entre as partes, nunca obtive êxito na tal lista, infelizmente.
E siga escrevendo, sr. Jose dos Santos, vulgo VM, digo JS.
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