sábado, 6 de junho de 2009
Curtas 8/6
VISITA OFICIAL
Na sexta-feira, o testa de ferro do Ministro da Justiça, Tarso Genro, esteve na cidade. Professor Nado que é chefe de gabinete de Genro e também secretário-executivo do Pronasci (Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania) esteve em vista oficial ao prefeito Waldir Dilkin e ao Legislativo. O objetivo da vista foi muito mais do que divulgar a implantação do projeto Território de Paz, num bairro da Capital. Porém para fins oficiais deixamos por isso. Em suma, sempre é bom ter gente influente e de status circulando pela cidade. Quem sabe a cortesia dos poderes Legislativo e Executivo não se transforme em bons frutos num futuro próximo? É preciso pensar positivo sempre.
RUMO A 2010
O professor Nado é velho conhecido dos estancienses. Politicamente falando ele nasceu em São Leopoldo, mas por muitas vezes foi visto rodando a cidade em campanhas eleitorais, tanto pedindo apoio, quanto apoiando candidatos daqui. Quase sempre a tiracolo do ex-prefeito Toco. Professor Nado foi, por duas vezes, candidato a deputado estadual... pensando bem, podemos concluir que o “braço direito” de Tarso Genro começou cedo sua caminhada rumo a 2010.
DOBRADINHA
Para que minha analogia seja compreensível, é preciso dizer também, que depois da visita oficial à cidade, tenho a informação de que o Professor Nado iria a Fenac. Quem iria encontrar lá? O ex-prefeito Toco, que é diretor executivo da Fenac. Com todo esse cronograma e pelo andar da carruagem, podemos concluir que o candidato do PT ao Governo do Estado será Tarso Genro, que por sua vez fará campanha ao seu chefe de gabinete no Ministério da Justiça, Professor Nado, que tem fortes ligações com Toco. Logo, podemos compreender que o ex-prefeito estanciense será candidato a deputado estadual e fará dobradinha com Nando e naturalmente terá apoio de Tarso Genro & cia. Ou será que tudo isso não passa de pura especulação de minha parte?
DÚVIDA ESCLARECIDA
Na segunda-feira passada questionei aqui, o que um leitor postou no blog, sobre o valor que teria vindo da Secretária da Saúde, para repasse do abono das agentes de saúde. Segundo leitor, foi lido durante sessão da Câmara de Vereadores, que haviam repassado R$ 27.307,00 ao município, que por sua vez teria que dividir entre as 47 agentes. A partir desse questionamento, o secretário da Fazenda, Atanásio Immig, apresentou relatório da Secretária da Saúde do Estado onde aponta que o repasse de incentivo adicional para as agentes comunitárias foi de R$ 19.505,00. Dividindo esse valor por 47 (número de agentes) chegaremos aos R$ 415,00 que cada uma recebeu. Esclarecida a dúvida.
JUNINA PERIGOSA
Chegamos a junho, tempo das festas juninas. Outono, quase inverno. Frio. Nas festas juninas é dado o ponta pé inicial para o consumo da bebida típica dessa época, o quentão. Sempre que lembro de quentão me passa um filme pela cabeça, de uma situação que aconteceu comigo há muito tempo, no auge da minha meninice, quando participava de uma festa junina na minha escola. Lembro-me que fui cedo para a festa e comprei um quentão para, literalmente, “aparecer” e fazer parte da turminha “dos homenzinhos”. Sentamos entre quatro ou cinco colegas todos com quentão na mão. Éramos os bons. Lá pelas tantas chega minha irmã, tira o tal quentão da minha mão e me dá uma lição de moral na frente de todos, tanto que perdi total “credibilidade” perante meus colegas. Hoje digo: ainda bem.
ONDE TUDO COMEÇA
Descrevo essa historinha real, para dizer que esse tipo de bebida, tida por muitos como “não lesiva”, é que estimulam cada vez mais cedo jovens e até mesmo crianças a cair na tentação do alcoolismo. Por mais fraco e docinho que o quentão seja, pode levar rapidinho para outros caminhos. O mesmo acontece com a “espuminha” da cerveja. Sei que hoje a fiscalização e os critérios para vender bebidas aos jovens em festas escolares estão bem mais rígidos, porém precisamos ficar atentos, pois, ao mesmo tempo, a acessibilidade dos jovens a essas “porcarias” está cada vez mais fácil, logo ali, no “botequim da esquina” ou no “amigo do meu amigo”. Aí, meu caro, é quando a dor de cabeça começa...
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